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cyberthreat news

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26 Agosto 2025

Por que a visibilidade dos dados em tempo real é mais importante do que nunca?

Os debates sobre cibersegurança costumam centrar-se em agentes externos: cibercriminosos, malware, ataques de phishing; no entanto, a realidade é mais complexa. Algumas das fugas de dados mais prejudiciais não começam com um agente externo mal-intencionado, mas sim com um simples erro humano. Um ficheiro mal colocado, um arrastar e soltar acidental ou uma configuração de acesso mal configurada podem rapidamente transformar-se num grave incidente de segurança.

Um acidente que poderia ter custado milhões

Considere este cenário: uma instituição financeira global está finalizando uma fusão de alto risco. Os documentos legais, as previsões financeiras e as avaliações de risco internas são armazenados com segurança em pastas encriptadas. Tudo corre conforme o planeado, até que um pequeno erro muda tudo.

Sob a pressão do prazo, um analista sénior descarrega um documento confidencial. Ao reorganizar os ficheiros do projeto, acidentalmente arrasta o ficheiro para um espaço de trabalho partilhado. De repente, as informações altamente confidenciais da fusão ficam expostas, não apenas a funcionários não autorizados, mas também a possíveis agentes externos.

IA em ação: prevenção de uma fuga de dados

Incidentes como este são mais comuns do que muitas organizações estariam dispostas a admitir. Felizmente, neste caso, o desastre foi evitado. O sistema File Activity Monitoring (FAM) da organização, impulsionado por IA e integrado na plataforma de segurança de dados CipherTrust da Thales, detetou a anomalia.

Quando o sistema registou o aparecimento de conteúdo confidencial num local incomum, ativou uma resposta automatizada: o ficheiro foi instantaneamente encriptado, o acesso foi revogado e a equipa de segurança foi alertada. Esta intervenção rápida destaca a importância de uma segurança de dados inteligente e proativa.

Dados não estruturados, risco estruturado

Os dados não estruturados, desde e-mails e registos de chat até ficheiros multimédia e documentos, representam cerca de 90% dos dados mundiais. Também contêm informações empresariais altamente confidenciais. No entanto, ao contrário das bases de dados estruturadas, são muito mais difíceis de monitorizar e proteger.

Apresentamos o Thales File Activity Monitoring

É por isso que o recente lançamento do Thales File Activity Monitoring é tão oportuno. Como a mais recente melhoria da plataforma CipherTrust, o FAM oferece às organizações visibilidade e controlo em tempo real sobre os seus dados não estruturados em ambientes locais, híbridos e multicloud.

Entre as suas principais capacidades incluem-se:

  • Detetar e classificar continuamente os dados confidenciais
  • Monitorizar a atividade dos ficheiros para sinalizar comportamentos suspeitos, como cópias ou partilhas não autorizadas
  • Aplicar inteligência de risco dinâmica e contextual para detetar e mitigar ameaças
  • Ativar automaticamente medidas de proteção, como encriptação e bloqueio de acesso

Aproveitar a GenAI para uma segurança mais inteligente

O FAM também possui recursos GenAI integrados, permitindo que as equipas gerem relatórios de auditoria personalizados, consultem a atividade dos ficheiros e otimizem as tarefas de conformidade, tudo isto através de comandos em linguagem natural. É uma forma mais inteligente e rápida de gerir riscos sem sobrecarregar as equipas de IT e segurança.

Os erros humanos são inevitáveis, mas a exposição de dados não precisa de ser

A cibersegurança já não consiste apenas em defender-se de ameaças externas. Cada vez mais, trata-se de gerir os riscos internos, em particular os causados por ações humanas involuntárias. Esta mudança sustenta a crescente ênfase na gestão da postura de segurança dos dados.

Ao adotar soluções que combinam monitorização em tempo real com automação inteligente, as organizações podem evitar que pequenos erros se transformem em incidentes dispendiosos. No ambiente atual, baseado em dados, esse nível de proteção pode fazer uma diferença substancial.

Considere o seguinte:

  • A sua organização consegue detetar o uso indevido de dados em tempo real?
  • Depende demasiado das pessoas para detetar erros antes que causem danos?
  • Como protege os dados não estruturados que constituem a maior parte do seu património digital?

Hoje em dia, a segurança consiste em antecipar, não apenas em reagir. Com um único clique capaz de desencadear uma crise, agora é o momento de se perguntar: estamos realmente preparados?

Artigo de Philippe Vallée, Executive Vice President, Cybersecurity and Digital Identity na Thales